NA MÍDIA – Cidade em Jogo https://cidadeemjogo.org.br Cidade em Jogo te faz ser prefeito por um dia para decidir quais as melhores soluções para os problemas de sua cidade. Wed, 06 Feb 2019 15:10:33 +0000 en-US hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.6 186688965 Cidade em jogo. Alunos que brincam de prefeito começam a entender a complexidade da cidade – Estadão https://cidadeemjogo.org.br/2018/02/20/cidade-em-jogo-alunos-que-brincam-de-prefeito-comecam-a-entender-a-complexidade-da-cidade-estadao/ https://cidadeemjogo.org.br/2018/02/20/cidade-em-jogo-alunos-que-brincam-de-prefeito-comecam-a-entender-a-complexidade-da-cidade-estadao/#respond Tue, 20 Feb 2018 14:01:37 +0000 https://sellescom.com.br/sites/cej/?p=1756

Por Mauro Calliari | 30 Janeiro 2018

Investir em ciclovias ou na construção de um novo hospital? Terceirizar o transporte coletivo ou atualizar a planta genérica de valores do município?

As dúvidas que todo prefeito têm podem servir de ponto de partida para uma conversa com estudantes do Ensino Médio em sala de aula. Há novos jogos para estimular os alunos a se interessarem por esse e outros temas. Eu testei um deles, o Cidade em jogo e achei que a mistura de game e cidade pode ser um ótimo estimulo para os alunos.

A “gamificação”. Por que usar jogos em sala de aula?

Procurei com um especialista em educação, o Marco Antonio Ferraz, educador, consultor de escolas e autor do blog Prof, para saber como esse negócio de games que simulam a realidade está sendo visto pelos educadores.

“A Gamificação promove um grande engajamento do alunos no seu aprendizado e é altamente interativa”, diz Marco Antonio . Para ele, as chamadas metodologias ativas ajudam os alunos a serem protagonistas de seu aprendizado, enquanto o professor assume mais fortemente o papel de facilitar e mediar essa aprendizagem.

Ou seja, com a ajuda de ferramentas como games, os professores passam menos tempo explicando algo aos alunos e mais tempo em discussões sobre o que eles estão aprendendo. Não é pouca coisa, ainda mais pensando numa geração de adolescentes hiperconectados, que têm dificuldade para se concentrar.

A cidade. Um objeto de estudo quase ignorado em sala de aula

É até estranho que os alunos brasileiros precisem de ajuda para pensar na cidade, onde eles moram, passeiam, namoram e estudam. Mas muitas vezes os alunos passam pelo Ensino Médio inteiro discutindo o feudalismo na França sem aprender nada sobre a industrialização de São Paulo.

Cidade em jogo

Cidade em jogo foi lançado em agosto, depois de dois anos sendo desenvolvida pela Fundação Brava, uma organização sem fins lucrativos cuja missão é investir e desenvolver projetos de melhoria da gestão pública e pelo Brazil Institute do Woodrow Wilson Center, um Think Tank de políticas públicas ligado ao congresso americano.

O público alvo são os estudantes do ensino médio, entre 15 e 18 anos, que têm a chance de administrar uma cidade, como se fosse um Sim City, mas com uma avaliação ao final do mandato.

Como os professores podem acessar o jogo?

O jogo é gratuito. Os professores se cadastram e os alunos jogam online. Sete mil alunos das redes pública e privadas já experimentaram até agora.

Curiosamente, aliás, há uma variedade nas disciplinas que se interessaram em levar o jogo para a sala de aula: além dos esperados professores de geografia, história e sociologia, há professores de outras disciplinas testando o jogo com os seus alunos: matemática, física e até português. Acredito que isso faça sentido, porque o jogo, no mínimo, obriga os alunos a lerem instruções e a entenderem os prós e os contras de cada ação, o que o torna interdisciplinar por natureza.

A simulação da gestão municipal

Segundo Henrique Kriger, coordenador de projetos Fundação Brava, o jogo mede a coerência entre o que o aluno-prefeito promete e a ação no jogo.

A cada uma das dez rodadas, os alunos fazem escolhas de onde investir os recursos da prefeitura. Há um cardápio grande, que inclui educação, saúde, cultura, infraestrutura e saneamento, urbanismo, cada um com uma série de possibilidades. Ao final do jogo, o sistema dá um resultado ao trabalho do grupo, avaliando a gestão.

O que o jogo mede

Ganham aqueles que forem coerentes e que consigam manter o equilíbrio entre:

RECURSOS-SATISFAÇÃO DOS MORADORES-INFRAESTRUTURA

O jogo ajuda a lembrar os “prefeitos” que a administração têm que ter um olho nos gastos e outro nas receitas. Cuidar desse balanço é sempre bom, ainda mais após a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Uma das questões que se coloca é a qualidade do serviço. Assim, os alunos precisam decidir se mantém, por exemplo, uma frota própria de ônibus ou se terceirizam, pensando na qualidade e no caixa.

Como estabelecer o peso para a satisfação da população em relação a cada ação?

Henrique explica que impacto de cada medida no indicador de satisfação popular foi definido com base em pesquisas de opinião pública sobre quais os assuntos mais emergenciais nas 15 cidades de maior população do Brasil nos anos de 2012 e 2016. Com base neste ranking, o programa calculou o quanto cada medida resolvia essas prioridades.

É claro que os pesos são discutíveis. Pessoalmente, achei que talvez o algoritmo esteja dando mais pontos para quem decide pela terceirização logo de cara, mas mesmo isso é um bom ponto de partida para as discussões em aula. Os professores poderão discutir a gestão a partir das questões dos alunos.

E o que os alunos estão achando disso tudo?

A primeira constatação é que alunos da rede pública e privada partem de pressupostos diferentes. Enquanto os alunos de lugares mais carentes pensam primeiro em transporte público, postos de saúde, creche e pavimentação das ruas, os alunos da rede privada tendem a discutir questões mais conceituais como competitividade e tecnologia.

Ambos serão expostos aos resultados das escolhas, mas é bom lembrar que o jogo provavelmente vai alertar para que os serviços incluam toda a população e vão penalizar quem não pensa nisso.

Outra constatação é que os alunos não sabem bem quem é responsável por cada coisa na administração pública. Um exemplo é a segurança, que tem um peso grande do Governo do Estado, com a administração da PM, mas que os alunos achavam que era atribuição exclusiva da prefeitura.

Mas a coisa mais interessante é que os alunos gostam de discutir as cidades. “Ficamos surpresos com a força que esse tema tem na sala de aula”, diz Henrique, o que faz todo sentido. Moramos nas cidades, mas não falamos sobre elas na escola. Os jogos podem ser um bom estímulo para ajudar a mudar isso.

A plataforma é bem simples, não há muita interação visual, mas o jogo todo é um exercício lógico, de escolher ações que cumpram a estratégia estabelecida no início (as promessas).

Gestão e política.

São muito bem vindas as iniciativas para discutir a cidade em sala de aula. Espero que jogos como esse estimulem os alunos a conhecerem mais as cidades onde moram e os professores a incluírem cada vez mais atividades sobre a história e a gestão das cidades.

Apesar de os criadores do jogo esperarem que se separe a política da gestão, acredito que é justamente no contrário que está o valor do jogo: citando o professor Valter Caldana, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do Mackenzie, não há atos de gestão que não sejam políticos, ou seja, tudo o que se decide na administração pública é fruto de escolhas políticas. O bom é que o pano de fundo do jogo é um excelente estimulador dessa conversa na sala de aula.

Matéria disponível em: http://sao-paulo.estadao.com.br/blogs/caminhadas-urbanas/cidade-em-jogo-alunos-que-brincam-de-prefeito-comecam-a-entender-a-complexidade-da-cidade/ 

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Jogo coloca alunos para administrar cidade e discutir política – PORVIR https://cidadeemjogo.org.br/2018/01/16/jogo-coloca-alunos-para-administrar-cidade-e-discutir-politica-porvir/ https://cidadeemjogo.org.br/2018/01/16/jogo-coloca-alunos-para-administrar-cidade-e-discutir-politica-porvir/#respond Tue, 16 Jan 2018 12:59:58 +0000 https://sellescom.com.br/sites/cej/?p=1753
Plataforma “Cidade em Jogo”, desenvolvida pela Fundação Brava, traz ainda material destinado a professores que querem trabalhar a educação com foco na cidadania

por Vinícius de Oliveira, 12 de janeiro de 2018

A cada eleição, o Brasil conhece uma nova safra de políticos que prometem melhorar a vida do cidadão e quando são  eleitos, mudam suas prioridades. De uma hora para outra, a maior preocupação passa a ser o marketing pessoal e o lançamento de  obras faraônicas, nem que para isso as contas sejam sacrificadas. Mas… e se você fosse o prefeito, o que faria? Para levar essa discussão para sala de aula, a Fundação Brava desenvolveu em parceria com o Brazil Institute do Wilson Center, centro de estudos acadêmicos ligado ao governo dos Estados Unidos, o “Cidade em Jogo”, um aplicativo gratuito que lembra problemas enfrentados no jogo de computador Sim City, mas com questões típicas de cidades brasileiras.

Com a classe separada em pequenos grupos para estimular a criação de consensos, tudo começa com a escolha do cenário (cidade rural, litorânea ou metrópole) e de três áreas prioritárias. O estudante é desafiado a decidir o que é melhor para sua cidade diante dos indicadores financeiros, de satisfação popular e de infraestrutura do município. Cada decisão impacta diretamente nos indicadores e abre a possibilidade de debater impostos, transportes, educação e saúde, dentre outros temas, tendo em vista os conteúdos trabalhados nas aulas de biologia, filosofia, matemática, geografia e história.

O “Cidade em Jogo” é direcionado para o ensino médio, etapa em que os alunos já tiveram contato com conteúdos mais complexos e, por conta do vestibular, estão mais atentos às discussões políticas do momento, segundo conta Henrique Krigner, analista da Fundação Brava e coordenador do projeto. “A gente recomenda que seja trabalhado durante o ensino médio porque, por mais que a linguagem seja simplificada, ela ainda pode parecer sofisticada demais para fundamental 1, com termos como tributos, alíquota”, afirma.

Desafio ao senso comum

Com a cidade em suas mãos, os estudantes precisam tomar decisões equilibradas que contrapõem opiniões pessoais e o que “todo mundo fala por aí”. De acordo com o analista da Fundação Brava, as preocupações mais comuns incluem “investir no futuro” (conjunto de medidas voltadas à educação e à saúde) e cortar impostos. “Muitos fazem isso, mas poucos são bem-sucedidos porque adotam o discurso automático ‘no Brasil a gente paga muito imposto’ e, na terceira ou quarta rodada, precisam fazer investimentos e não possuem mais recursos”, diz Krigner.

Ao longo de 2017, a equipe do Cidade em Jogo acompanhou rodadas em escolas privadas (Sidarta, Pueri Domus, Fecap) e na rede pública, em unidades como as escolas estaduais  Monsenhor João Batista de Carvalho e Manoel Bandeira,na zona sul da capital paulista, e  a Residencial Parque Bambi, em Guarulhos. A realidade socioeconômica das escolas, segundo Krigner, também influenciou a maneira de cada aluno jogar.

“Visitamos escolas privadas onde alunos têm 100% de acesso a tecnologias digitais e também pudemos ir a públicas em que que não há nem asfalto na rua. As prioridades e a forma de gerir a cidade no jogo são diferentes. Na pública, os alunos são mais atentos às questões sociais, enquanto na privada existe a discussão sobre terceirização. Isso raramente surgiu na rede pública, não porque os alunos não sabem o que significa, mas porque as necessidades são outras”.

Em um recurso que mostra como a tecnologia pode imitar a realidade, à medida que avança dentro do jogo sem olhar para a educação, o prefeito pode ter que encarar uma ocupação nas escolas ou uma greve de professores e a resposta a essas questões, mais uma vez, vai impactar os indicadores e avaliação pessoal do prefeito-estudante.

Próximos passos

Para o ano letivo de 2018, a Fundação Brava projeta expandir o alcance do “Cidade em Jogo” para além das escolas de São Paulo. A partir deste mês de janeiro, professores que se cadastrarem na plataforma terão acesso a uma cartilha com instruções e planos de aula para trabalhar questões de cidadania. Na perspectiva de flexibilizar a grade, a instituição também negocia com escolas que queiram adaptar o jogo para disciplinas de seus currículos.

 

Matéria publicada em: http://porvir.org/jogo-coloca-alunos-para-administrar-cidade-e-discutir-politica/

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Como é o jogo que transforma alunos em prefeitos por um dia – Nexo https://cidadeemjogo.org.br/2017/12/21/como-e-o-jogo-que-transforma-alunos-em-prefeitos-por-um-dia-nexo/ https://cidadeemjogo.org.br/2017/12/21/como-e-o-jogo-que-transforma-alunos-em-prefeitos-por-um-dia-nexo/#respond Thu, 21 Dec 2017 12:58:10 +0000 https://sellescom.com.br/sites/cej/?p=1750 Estudantes precisam escolher prioridades de governo e fazer investimentos em infraestrutura, mantendo popularidade e finanças do município em ordem

Luiza Bandeira – Nexo, 07/11/2017

O que você faria se fosse prefeito por um dia? É esse o desafio lançado pelo Cidade em Jogo, um game on-line destinado a jovens e estudantes, desenvolvido pela Fundação Brava, uma organização de São Paulo voltada para melhoria da gestão pública, em parceria com o Woodrow Wilson Center, um centro americano de políticas públicas.

O jogo pode ser acessado pela internet e tem como objetivo principal ajudar professores a ensinar temas como cidadania e gestão em sala de aula, principalmente a estudantes do ensino médio. De acordo com a fundação, o game já foi acessado por mais de 5.000 usuários em 13 estados.

Cidade em Jogo é uma espécie de SimCity sem a distopia. Em vez de construir a cidade, o participante precisa decidir quais políticas públicas serão adotadas. Quem joga escolhe que tipo de cidade irá governar: um município rural com menos de 50 mil habitantes, economia baseada em agropecuária e desafios nas áreas de educação, saúde e emprego; uma cidade turística média, com cerca de 200 mil habitantes e problemas de saneamento, transporte, saúde e educação; e, por fim, uma metrópole global com milhões de habitantes que sofre com poluição, trânsito e desigualdade.

O primeiro passo é decidir quais áreas serão prioridade da gestão: investir no futuro ou no combate à corrupção? Cortar imposto ou reduzir desigualdades? Escolhidas as prioridades, o usuário passa a eleger políticas públicas que serão implementadas – três por rodada. Priorizar educação ou saúde? Investir em novos ônibus ou na rede de saneamento? Ao selecionar um programa, o usuário recebe informações sobre os prós e contras da política escolhida para decidir se segue com o plano ou o reconsidera.

O grande desafio é implementar essas políticas mantendo a aprovação popular, colaborando para a infraestrutura da cidade e conservando as finanças municipais em ordem. De acordo com Henrique Krigner, gerente de projetos do game, os dois primeiros indicadores começam no “zero” (são neutros, nem bons nem ruins), mas a gestão começa com algum dinheiro em caixa para tomar medidas emergenciais – ou seja, não há como culpar a “herança maldita” da gestão anterior. O impacto das medidas adotadas pelo prefeito em popularidade foi calculado com base em pesquisas de opinião sobre as prioridades dos eleitores nas duas últimas eleições municipais (2012 e 2016). Como os temas prementes eram saúde, educação e segurança, investimentos nestas áreas aumentam a popularidade. Aumentar impostos, porém, faz cair o índice de aprovação.

Crises inesperadas
Ao final de cada rodada, o usuário vê como esses indicadores estão evoluindo e o quão perto ele está de alcançar suas prioridades de governo. Mas surgem emergências comuns a inúmeras gestões: aumento de incidência de mosquitos Aedes aegypti, transmissores da dengue; greve de professores, ou ainda escândalos de corrupção envolvendo secretários do governo. O jogador precisa escolher entre duas opções de ação para responder às crises. Por exemplo, entre conceder aumento aos professores ou ignorar suas demandas, ou entre abafar o caso de corrupção ou exonerar o secretário. Cada escolha terá suas consequências (pode aumentar a popularidade mas afetar o caixa do governo, ou vice-versa) Alguns destes eventos aparecem para todos os jogadores, mas a maioria é relacionada a decisões tomadas na gestão. Se não houve investimento em educação, por exemplo, estudantes podem ocupar as escolas. Já a falta de atenção à infraestrutura gera deslizamentos de terra.

O jogo tem dez rodadas e dura, em média, de 20 a 35 minutos. O prefeito que consegue manter índices positivos em infraestrutura, popularidade e finanças, além de conseguir avanços em áreas que foram promessas de campanha (as prioridades da gestão escolhidas no início do jogo), ganha uma manchete de jornal elogiando seu governo. Quem falha em alguns destes indicadores é noticiado como alguém que tentou. Já aquele que fracassa totalmente recebe uma manchete negativa: “Finalmente acabou”. O jornal fictício também mostra quais foram as principais medidas adotadas pelo prefeito em sua gestão e pode ser compartilhado nas redes sociais.

Cidade em Jogo foi testado por cerca de 250 estudantes em oito escolas da rede pública e privada em São Paulo, Araraquara e Guarulhos. Krigner afirma que a equipe que criou o projeto imaginou que ele seria utilizado principalmente por professores de sociologia e filosofia, mas também houve interesse por professores de história, geografia e português, entre outros. Segundo a fundação, 57% dos estudantes de escolas públicas e 73% das privadas disseram se interessar mais por política após jogar. Além disso, houve crescimento de 20% no número de estudantes que dizem acreditar poder influenciar na gestão municipal.

Link para matéria: https://www.nexojornal.com.br/expresso/2017/11/07/Como-%C3%A9-o-jogo-que-transforma-alunos-em-prefeitos-por-um-dia

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https://cidadeemjogo.org.br/2017/12/21/como-e-o-jogo-que-transforma-alunos-em-prefeitos-por-um-dia-nexo/feed/ 0 1750
Game on-line transforma alunos em prefeitos por um dia em sala de aula – Folha https://cidadeemjogo.org.br/2017/12/20/game-on-line-transforma-alunos-em-prefeitos-por-um-dia-em-sala-de-aula-folha/ https://cidadeemjogo.org.br/2017/12/20/game-on-line-transforma-alunos-em-prefeitos-por-um-dia-em-sala-de-aula-folha/#respond Wed, 20 Dec 2017 12:56:02 +0000 https://sellescom.com.br/sites/cej/?p=1747 Folha de São Paulo, 06/10/2017 – Se fosse prefeito de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, o professor José Aparecido da Silva, 45, investiria em transporte. Ao mesmo tempo, faria mais escolas para diminuir a fila da creche no município. “Mas acho que já ia ter acabado todo o dinheiro só de investir na mobilidade. Levamos duas horas de um lado ao outro da cidade.”

O raciocínio sobre gestão pública, geralmente distante da sala de aula, foi um desafio até para os professores interessados em aproximar a discussão dos alunos do ensino médio. Em grupos, docentes tentavam discutir entre si políticas públicas para o município que contemplassem ao mesmo tempo três parâmetros de avaliação: finanças em dia, aprovação da população e investimento em infraestrutura.

As regras fazem parte do game on-line Cidade em Jogo, lançado em agosto pela Fundação Brava, ONG voltada a melhorar a gestão público no país, em parceria com o Brazil Institute do Wilson Center, centro internacional de estudos acadêmicos ligado ao governo dos Estados Unidos criado em homenagem ao 28º presidente americano, Woodrow Wilson (1856-1924), que governou entre 1913 e 1921.

O game leva para dentro das salas de aula a proposta de transformar os alunos em prefeitos por um dia. A experiência já foi levada a 500 alunos de instituições públicas e privadas em 13 Estados.

Nesta sexta (6), foi a vez de cerca de cem docentes da rede estadual de ensino de Guarulhos serem capacitados para a dinâmica. A ação faz parte do protocolo de intenções assinado entre a secretaria estadual de Educação e a fundação para disseminar o jogo na rede de ensino. A proposta do encontro, segundo a gerente de projetos da Fundação Brava, Ana Dal Fabbro, foi incentivar os coordenadores pedagógicos a inserirem a gestão pública no dia a dia da sala de aula. “Por causa da ditadura militar, as aulas cívicas passaram a ser vistas como um retrocesso. O jogo vem para desmistificar isso e colocar o professor como protagonista dessa mudança.”

Baixado de forma gratuita e on-line, o Cidade em Jogo tem sido usado pelos alunos sempre em grupos para estimular o debate e a busca pelo consenso. Dividido em quatro fases, o jogo dura em média 30 minutos, o tempo médio de uma aula. Primeiro, o aluno escolhe três áreas que terão prioridade em sua gestão. Em seguida, analisa as políticas públicas disponíveis e as aplica. A última etapa consiste em avaliar os impactos de suas escolhas. Para isso, o sistema gera um relatório parecido com uma notícia de jornal, em que a manchete dá o tom se a administração foi ou não bem avaliada.

Segundo Ana, a atual crise política pela qual passa o país tem feito o jogo ser mais disseminado nas aulas de português, principalmente quando os estudantes são convidados a redigir redações sobre o assunto. São nessas aulas que o jogo tem sido usado com mais frequência para ajudar na reflexão antes de escrever. “É uma oportunidade de enriquecer o debate político em tempos de discussões rasas nas redes sociais”, diz a gerente.

Além de oferecer a possibilidade de lidar com o orçamento de uma cidade, a plataforma dá ao jogador a chance de se deparar com as consequências de possíveis más escolhas. Ao relegar, por exemplo, obras de saneamento, o prefeito da vez será surpreendido por uma epidemia de dengue na cidade. “Não há certo e errado. Apenas análise de indicadores que dão a dimensão do que é melhor ou não para a população”, diz o coordenador de projetos da Fundação Brava, Henrique Krigner.

Em uma escola particular em Cotia, na Grande São Paulo, onde o jogo foi usado em sala de aula, os alunos tiveram a chance também de simular um julgamento do STF (Supremo Tribunal Federal) a respeito da aplicação de cotas raciais na seleção para a UNB (Universidade de Brasília). A classe foi dividida entre grupos favoráveis e contrários à proposta e espectadores. “A educação política precisa ser participativa. Podemos formar pessoas que podem mudar o futuro ao se tornarem sujeitos de sua própria história”, diz Renata Ferraz, uma das fundadores do Pé na Escola, negócio social voltado à educação política, que viabilizou a atividade na escola.

Apesar de estar sendo aplicado nas escolas, o game Cidade em Jogo pode ser acessado por qualquer interessado no endereço: cidadeemjogo.org.br.

Reportagem completa em: http://www1.folha.uol.com.br/educacao/2017/10/1924954-game-on-line-transforma-alunos-em-prefeitos-por-um-dia-em-sala-de-aula.shtml

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Jogo ensina conceitos de gestão pública ao colocar alunos como prefeitos https://cidadeemjogo.org.br/2017/09/18/jogo-ensina-conceitos-de-gestao-publica-ao-colocar-alunos-como-prefeitos/ https://cidadeemjogo.org.br/2017/09/18/jogo-ensina-conceitos-de-gestao-publica-ao-colocar-alunos-como-prefeitos/#respond Mon, 18 Sep 2017 03:38:06 +0000 http://localhost:8888/Profissional/Freelas/CidadeEmJogo_2018-12-06/wordpress/?p=1330 POR  – CREI

Como abordar políticas de gestão pública e o funcionamento de uma cidade com os jovens? Foi pensando em um método que fosse igualmente didático e divertido que nasceu o Cidade em Jogo, desenvolvido pela Fundação BRAVA e o Brazil Institute do Woodrow Wilson Center.

Voltado para alunos do Ensino Médio, o jogo virtual é inteiramente gratuito e permite que os professores abordem temas relacionados à cidadania e educação política em sala de aula.

Para isso, o aluno torna-se prefeito de sua cidade, tomando decisões estratégicas e conhecendo mais de perto os desafios de uma gestão municipal.

Como funciona o Cidade em Jogo

O jogo acontece em várias etapas. A primeira consiste em escolher o tipo de cidade a ser administrada. Posteriormente, o aluno decide, a partir de uma lista, três prioridades do seu governo, como promover competitividade, combater a corrupção ou reduzir desigualdades.

Em seguida, o “prefeito por um dia” analisa as políticas públicas possíveis para cada Secretaria e escolhe três que serão aplicadas naquele momento.

A cada rodada, o aluno é confrontado com um imprevisto, por exemplo, um surto de dengue que altera o seu planejamento e demanda uma ação imediata.

Ao final de dez turnos, é feita uma avaliação dos resultados e dos impactos das decisões tomadas.

Uma das etapas do jogo consiste em determinar prioridades

Área para o professor

A plataforma do Cidade em Jogo também contém uma área restrita para os professores. Após realizar um cadastro, o docente tem acesso a conteúdos complementares, sugestões de aplicação do jogo em sala de aula e ainda a possibilidade de iniciar uma rodada exclusiva do jogo com seus alunos.

Também por meio da ferramenta o professor recebe, ao final da rodada, um relatório de desempenho de cada jogador e pode avaliar e debater com a turma quais estratégias foram mais bem sucedidas em cada caso e os respectivos motivos do êxito.

Leia matéria original em: http://educacaointegral.org.br/reportagens/jogo-ensina-conceitos-gestao-publica-ao-colocar-alunos-como-prefeitos/

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https://cidadeemjogo.org.br/2017/09/18/jogo-ensina-conceitos-de-gestao-publica-ao-colocar-alunos-como-prefeitos/feed/ 0 1330
Globo News – Game Educativo Permite Usuário Ser Prefeito por Um Dia https://cidadeemjogo.org.br/2017/08/18/globonews/ https://cidadeemjogo.org.br/2017/08/18/globonews/#respond Sat, 19 Aug 2017 02:56:20 +0000 http://localhost:8888/Profissional/Freelas/CidadeEmJogo_2018-12-06/wordpress/?p=1327

Publicado por Globo News em 25/08. Matéria original em: http://g1.globo.com/globo-news/noticia/2017/08/game-educativo-permite-usuario-ser-prefeito-por-um-dia.html

Game educativo permite usuário ser prefeito por um dia

O Cidade em Jogo será aplicado neste segundo semestre em escolas de todo o Brasil.

O game educativo Cidade em Jogo posiciona o jogador na função de um prefeito que deve definir áreas prioritárias para o seu mandado, analisar as políticas públicas disponíveis para sua cidade, decidir sobre as políticas que deverão ser aplicadas e, por fim, analisar os resultados de suas escolhas para a cidade.

O jogo, que convida professores do Brasil todo a o utilizarem como ferramenta educacional, faz com que o aluno seja desafiado a decidir o que é melhor para sua cidade diante dos indicadores financeiros, de satisfação popular e de infraestrutura do município. A cada decisão, o impacto nesses indicadores é imediato, levando-o a priorizar suas escolhas de acordo com as necessidades do município. Em paralelo, o professor pode acompanhar o desempenho e as escolhas de cada um de seus alunos.

O Cidade em Jogo será aplicado neste segundo semestre em escolas de todo o Brasil e está disponível para ser jogado por qualquer pessoa através do site: www.cidadeemjogo.org.br

Link para Reportagem: http://g1.globo.com/globo-news/noticia/2017/08/game-educativo-permite-usuario-ser-prefeito-por-um-dia.html

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Secretaria de Educação quer que todos os alunos conheçam mais sobre a gestão pública nas cidades do estado https://cidadeemjogo.org.br/2017/08/17/parceria_see/ https://cidadeemjogo.org.br/2017/08/17/parceria_see/#comments Thu, 17 Aug 2017 17:55:23 +0000 http://localhost:8888/Profissional/Freelas/CidadeEmJogo_2018-12-06/wordpress/?p=1

Fundação Brava e a Secretaria Estadual de Educação assinam Protocolo de Intenções para disseminar o game em toda a rede pública do estado de São Paulo!

Na terça-feira (22/08) o Secretário de Educação do Estado de São Paulo, José Roberto Nalini, assinou em cerimônia na sede da Pasta o Protocolo de Intenções com a Fundação Brava para disseminação do Cidade em Jogo nas escolas da rede pública do estado. O protocolo manifesta a disposição de ambas as partes em estimular e tornar o game conhecido aos professores e dirigentes de ensino para futura aplicação em sala da aula.

De acordo com o secretário da Educação, José Renato Nalini, a ferramenta tem como objetivo educar os alunos para se tornarem cidadãos mais críticos e engajados no contexto da sua cidade. “Além disso, é muito importante que tenhamos ferramentas novas com a linguagem dessa geração”, disse.

Criado em parceria com o Woodrow Wilson Center, o game educacional promove o espírito crítico e protagonismo juvenil de forma simples e divertida, abordando temas de cidadania, gestão pública e democracia. O jogo é online, gratuito e aberto para todos. “Essa ferramenta é um instrumento de aprendizagem envolvendo jovens em uma escola de cidadania”, explicou o diretor do Instituto Brasil do Woodrow Wilson Center, em Washington, Paulo Sotero.

 

Para mais informações sobre o Cidade em Jogo, nossa agenda e como você pode levar essa iniciativa para sua escola acesse: www.cidadeemjogo.com.br .

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